sexta-feira, 4 de julho de 2008

Coisa absoluta

Lendo a SUPER® agora, encontrei uma matéria com Luc Ferry, membro do atual governo francês de Nicolas Sarkozy, falando claro, do amor, dessa obsessão com a felicidade e realização pessoal.
Quem puder ler, vale a pena.
Vou colocar um trecho que fala bem o que eu acho em relação a esse assunto:

(...)
Super Interessante: Então é o amor que dá sentido à vida hoje?
Luc Ferry: Sim. O amor é uma das poucas coisas absolutas, indiscutíveis hoje em dia. E a única coisa capaz de dar sentido à vida é o absoluto. Antigamente, o valor absoluto era uma coisa transcendente, ou seja, superior a nós, como Deus e a eternidade. O valor absoluto caía do céu. Mas agora ele está em nós, o que eu chamo de uma "transcendência na imanência". É mais ou menos como quando alguém se apaixona: ele descobre a transcendência do outro, mas consciente de que o sentimento foi criado dentro de si. A verdade não é mais descoberta hoje sob argumentos autoritários, superiores, mas na sua parte mais íntima - o coração.


Please, reflita beibe. Faça a sua vida diferente...
Ainda existe romance à lá Mayra opa, Maria do Bairro, mas essa já é outra história... Qualquer dia (amanhã) eu conto!! (ainda não sei fazer os risquinhos à lá TDUD?

Meu corpo

Meu corpo se aposentou da minha alma.
Ele agora vaga embriagado na madrugada,
andando sem destino, sem medo.

Perde-se em alguns corpos forasteiros.
Minha alma envergonhada se afasta,
vai pra algum lugar distante.

Meu corpo parece ta escondendo algo
dele mesmo como uma fuga, para o nada.
Ele já não decifra as cores.

Já não sei mais quem eu sou,
meus amigos não me reconhecem.

Eu sacudo meu ombro indiferente.
Tudo agora é tão indiferente.
Sem nexo. Complexo.
Cada estrela que ilumina meu corpo
machuca, fere, arranha.

Cada esquina eu paro e danço,
danço descalça,meu sorriso é seco,
como numa tarde no sertão.
Estalando cada mentira.

Não sou eu ali, eu minto, eu canto,
eu visto uma felicidade.
Mas na solidão ela foge...
Tento segura-la, mas a minha dor,
dor de amor, expulsa. Empurra.

Minha alma dorme, enquanto eu vou por aí...
Deixando a estrada me guiar.
Sem documento, sem bagagem, sem nada.

É tudo vaidade!

Foi isso que meu chefe respondeu quando eu perguntei o que leva alguém a ter certas atitudes diante algumas situações cotidianas...

É incrível a força que a opinião dos outros têm em nossas vidas.
Como diria minha avó, ô viciozinho safado que cultivamos everyday...
Estou arduamente tentando me livrar disso. Seria hipocrisia minha se dissesse que estou tendo um êxito maravilhoso. Mas não posso negar que me tornei mais feliz quando resolvi sair com o óculos de Vó, ignorando totalmente a cara de incredulidade das pessoas on the street.
É que eu sei que eles não vão arrancá-lo de mim. No máximo, alguém jajá vai está usando-os... Ou falarão de mim!

(Tá vendo que tudo é vaidade? Cair na boca do povo... Ninguém vive sem hablar dos outros. FATO!)