quinta-feira, 3 de julho de 2008

Amor, amour, love me tender...

"Quem anda atrás de amor e paz não anda bem
Porque na vida quem quer paz amor não tem
Seja o que for, sou mais o amor com paz ou sem
Sei que é de mais querer-se paz e amor também
Já que se tem que sofrer
Seja dor só de amor
Já que se tem que chorar
Seja mais por amor
Vou sempre amar não vou levar a vida em vão
Nem hei de ver envelhecer meu coração
Eu hei de ter ao invez de paz, inquietação
Houvesse paz não haveria esta canção..."
*De Amor e Paz - Adauto Santos e Luiz Carlos Paraná (Mart'nalia)


Minhas auto-análises me mostram que vale, sim, a pena sofrer por amor. Sem sofrimento ele não existe.

Acabou um namoro de muito tempo (tipo 5 meses? é a média que duram hoje em dia) e não sabe o que fazer??
Ah brother, me poupe: SE JOGA NA BALADA!
É só curtição, azaração, gente bonita em clima de paquera.
Você vai esquecer rapidinho que passou 5 meses (nosssa, quanto tempo...) com alguém e, olha só, se tiver sorte, arruma um amor para sempre de 1 noite.
Porque isso sim, é 'in'. Amar uma pessoa 'de com força'?? Super 'out'!

Só quem amou, quem já sentiu a verdade (que depois pode ter deixado de ser verdade, mas naquele momento era...) nos olhos de alguém sabe bem do que estou falando. A vida da gente costuma ter umas 'levadas super loucas' que mais parecem roteiros vivos de novelas mexicanas.
A vida imita a arte?
Achei isso incrivelmente filosófico analisando o BOOM que a novela Pantanal tá causando.
Tecnologia, rapidez, eficiência, especialização... Êta que tá todo mundo virando máquina sô! E mesmo sem perceber, essas máquinas se apegam em raízes necessárias a todos, pois esse mal tá pegando todo mundo, essa bota chamada SOLIDÃO, sabe o que é?!
Pô bicho, é impossível ser feliz sozinho, já falava o Vini...
As pessoas sentem falta do calor humano, e as relações realmente humanas, são 'tosqueira' que nem a reprise da novela Pantanal assim que acaba A Favorita da controladora de mentes GLOBO. Você só tem tempo de mudar de canal pra mata selvagem, os animais selvagens, as pessoas selvagens entrarem na sua casa e fazer o seu coração bater feliz.
Com o meu super raciocinio lógico e com a super experiência em relacionamentos falidos, na maioria do caso me tornando BFF dos ex-FF, cheguei a essa conclusão: Que tudo é uma bosta só, podem mudar os detalhes e tudo o mais, mas toda história de amor é clichê, é igual uma a outra: começa legal, o meio dá tudo errado e no final... ah pára de graça! Tô quase escrevendo um filme... Todo mundo, seja como for, realmente precisa de amor.

p.s.: Deixa Estar - Los Hermanos

Pra começar...

Dizer que o amor chegou ao fim... Brincadeira!
Eu pensei em taaaanta coisa pra colocar no primeiro post, que nada do que eu planejei vai ficar aqui.
E é sobre isso mesmo que eu vou falar: PLANOS!
Que mania a gente tem de planejar tudo, não?!
E quando a coisa acaba saindo do planejado: TCHARAM!: Temos as infinitas frustrações...
Eu não consigo entender porque tem que ser assim, que as coisas estão de cara pra gente e só conseguimos enxergar tempo depois. A única certeza de que temos é de que nada sabemos, mas ainda assim, vivemos de uma forma que dá margem que de tudo sabemos.
Exemplo vivo e real disso: recebi um depoimento/desabafo de uma 'parça' hoje, e eu entendi uma coisa. Vou explicar: No depoimento/desabafo, ela falava de que tinha um coração de pedra, coisas assim. Que excepcionalmente ontem tinha resolvido falar o que estava sentindo pra poder assim, talvez, se sentir melhor.
E cá eu, me comparei com essa situação:
Eu que costumo falar demais e sempre tudo que penso e sinto, estou em um momento em que o silência me fascina e que, assim como as vezes é bom falar o que pensa e sente, as vezes também é bom calar. Sendo esta a situação, entendi que não adianta nada falarmos ou deixarmos de falar.
Entendi que o importante mesmo é mudar junto com esse mundo doido e se aceitar sempre.
Faz bem aprender com tudo, tudo mesmo. Saber aproveitar cada segundo de cada situação.

(ixxi... tá parecendo um texto auto-ajuda, que cafona!)

p.s.: Escutem Luiz Melodia